A economia da Bahia é composta basicamente por agropecuária, indústria, mineração, turismo e nos serviços. A Bahia responde por 36% do PIB do Nordeste e mais da metade das exportações da região.
O PIB gira em torno de R$ 121.508.438.874 (SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DA BAHIA, 2008), ocupando a 7ª colocação no ranking nacional. Este número equivale a 4,12% do PIB nacional e a 30.6% da Região Nordeste.
Em 2010, o PIB da Bahia obteve um crescimento significativo de 7,5%, sendo esta taxa o segundo maior crescimento da história baiana. Em 2010, os setores apresentaram taxas de crescimento de: 8,4% (agropecuária), 8,5% (indústria) e 6,9% (serviços).
Com relação a balança comercial, o Estado da Bahia superou os efeitos da crise econômica dos anos de 2008 e 2009 e obteve bons índices no ano de 2010. As exportações somaram US$ 8.886.017.564 (26,8% acima de 2009), ao passo que as importações custaram US$ 6.609.775.321 (41,5% superior a 2009), gerando um saldo positivo de US$ 2.276.242.243, (SEI, 2010).
Com o dólar desvalorizado e a economia em crescimento, o ano de 2010 chegou ao final com a maior alta nas importações desde 2004: 41,5%.
As maiores valorizações econômicas foram de cobre (55%), produtos químicos (35%), café (32%), petróleo e derivados (30%), celulose (28%) e algodão (25%).
Estados Unidos, China e Argentina foram os principais mercados para os produtos baianos em 2010, com 42% de participação.
O grande destaque nas exportações durante o ano de 2010 ficou para o setor de petróleo e derivados. A participação desses produtos nos embarques baianos de 2010 avançou de 11% para 15.1%, com as vendas crescendo 74%. Tiveram bom desempenho ainda as exportações de produtos químicos/petroquímicos, com incremento de 31%; automóveis com 30,9%; papel e celulose com 30,5%; e algodão com 35%, dentre os mais importantes.
O setor do agronegócio respondeu por 40% das vendas externas da Bahia em 2010 – US$ 3,5 bilhões – e crescimento de 17,3% em relação ao ano anterior. Já os produtos manufaturados responderam por 49,7% das exportações baianas e crescimento de 42,8%. A soja obteve um forte crescimento nos últimos anos, passando de 6.3% nas contribuições do PIB, em 2005, para 10.4% em 2010, (SEI, 2010).
A Bahia possui um PIB Per Capita de R$ 8.378, sendo o 2º maior do Nordeste e o 19º melhor do país.
A Bahia cresce, mas não se desenvolve. A economia cresce, mas o IDH baixa.
Na Agropecuária, observa-se a Bahia como o maior produtor nacional de cacau, sisal, mamona, coco, feijão e mandioca, sendo os dois últimos mais voltados para a subsistência do que para a comercialização. A região de Ilhéus é uma das mais propícias áreas para o cultivo do cacau em toda a Bahia. Tem bons índices também na produção de milho e cana-de-açúcar. Além de ser o principal produtor de cacau, é também o principal exportador de cacau no Brasil. Recentemente, o cultivo da soja e a rizicultura aumentaram substancialmente no oeste do estado, já sendo considerado como um dos maiores produtores nacionais. A concentração fundiária é grande (latifúndios).
Em 2009, foi o segundo maior estado produtor (6,4 milhões de toneladas) e exportador (US$ 156,3 milhões) de frutas frescas.
Fator prioritário da economia baiana, a pecuária bovina ocupa hoje o sexto lugar nacional, enquanto a caprina registra atualmente os maiores números do setor em todo o Brasil.
O Estado da Bahia, com base em características de sua Geologia, mantêm posição de destaque em nível nacional, estando em 4º lugar na produção de bens minerais. O Estado tem reservas consideráveis de minérios e de petróleo. A mineração baseia-se essencialmente no ouro, cobre, magnesita, cromita, sal-gema, barita, manganês, chumbo e talco.
A indústria na Bahia tem forte participação econômica no estado, volta-se para os setores da química, petroquímica, agroindústria, informática, automobilística e suas peças. O Estado possui 4.870 unidades locais de indústrias, empregando 207.028 pessoas, (IBGE, 2009). A Bahia é dos maiores produtores nacionais de petróleo e gás natural.
A construção civil obteve uma expansão de 14,6% no ano de 2010, gerando milhares de empregos diretos e indiretos, (SEI, 2010).
O segmento da indústria extrativa apresentou um crescimento anual, no mesmo ano, de 7,5%, sendo o segundo setor de maior destaque no setor secundário.
Além destes setores, vale mencionar também a expansão nos veículos automotores (7,5%), alimentos e bebidas (6,3%), e minerais não-metálicos (2,3%). Apenas o segmento de produtos químicos teve queda de 3,2%.
Ainda no setor secundário da economia, salienta-se o abundante suprimento de energia elétrica, fornecido pelo complexo hidrelétrico de Paulo Afonso e pelas hidrelétricas de Sobradinho e Itapebi, que juntas produzem quase seis mil megawatts de energia.
O setor de serviços é o que possui maior participação na estrutura do PIB estadual, representando, em 2008, 63,5% de todas as riquezas produzidas na Bahia.
A área de serviços e de comércio (setor terciário da economia) apresenta, atualmente um forte crescimento, ampliando-se cada vez mais. No ano de 2010, este setor obteve um crescimento de 6.9%, (SEI, 2010). Isto de deve, sobretudo, pelo enorme desenvolvimento do varejo. O comércio emprega, nos dias atuais, um contingente de 397.055 pessoas em 34.264 empresas.
No que se refere ao comércio, o crescimento associa-se aos números positivos do mercado de trabalho, especialmente o crescimento do rendimento dos trabalhadores.
A indústria de transformação teve expansão de 6.2% no ano. o que se refere à produção física, no acumulado do ano, o destaque foi o crescimento de refino de petróleo e álcool (43%) metalurgia básica (31.6%), borracha e plástico (16.5%) e celulose, papel e produtos de papel (3%).
Figura 15: Composição do Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia, 2010.
Fonte: http://www.sei.ba.gov.br/comp_PIB.
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