Na energia elétrica, há uma grande concentração no Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso. Este é um conjunto de usinas formado pelas usinas de Paulo Afonso I, II, III, IV e Apolônio Sales (Moxotó), que produz 4.279,6 megawatts de energia, gerada a partir da força das águas da Cachoeira de Paulo Afonso.
A Bahia, no que se refere à produção de biocombustíveis, possui uma situação privilegiada - uma extensão territorial de 567 km², o que equivale a 36,3% da área total da região Nordeste. Na produção de biodiesel, o Estado da Bahia, segundo especialistas, tem condições suficientemente boas, o que incluí o clima quente, ideal para o cultivo da mamona, oleaginosa abundante no semi-árido baiano e utilizada como matéria – prima para a produção do diesel alternativo.
O Estado da Bahia desponta na produção de energia via fontes alternativas, destacando-se a geração de energia por meio da biomassa (biodiesel) e da energia solar. A grande quantidade de radiação solar proporciona uma boa fonte de radiação solar, (SEI, 2008).
O Estado da Bahia vem se destacando, no Brasil, no uso desses sistemas fotovoltaicos. Ao todo, são 21 mil sistemas solares instalados ou em processo de instalação no Estado.
A energia solar já é uma alternativa para cerca de 33 mil domicílios da Bahia.
A Bahia tem concentrado mais investimentos pelo fato de ser o maior Estado produtor de mamona e pela oferta disponível de soja, algodão e palma. Outro fator que favorece o Estado é a possibilidade de escoar parte da produção para o Sudeste, devido à proximidade. O Estado baiano tem grande potencial de atender a mais da metade da demanda nacional de biocombustível, com a mistura de 2,0% no diesel (B2), segundo estudos da FAPESB, (SEI, 2008).
A usina, instalada em Candeias, pela PETROBRAS, tem capacidade para produzir 57 milhões de litros de biodiesel por ano.
A energia eólica ainda é pratica em pequena escala no território baiano, apesar de possuir o terceiro maior potencial eólico na nação.
O primeiro parque eólico da Bahia será sediado em Brotas de Macaúbas, na Chapada Diamantina. O potencial atinge 90 (noventa) megawatts, o suficiente para abastecer uma cidade do porte de Feira de Santana. O parque terá 57 (cinquenta e sete) aerogeradores eólicos e cata-ventos de 80 (oitenta) metros de altura. O mesmo será inaugurado no final de novembro de 2011. Este parque custará 1.17 bilhão para os cofres públicos.
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