A educação na Bahia, assim como no resto do Brasil, começou com os jesuítas. Por muito tempo ficaram como responsáveis únicos, ministrando um ensino totalmente influenciado pela cultura e religião européia (cristianismo). Estes jesuítas já no século XVI instalaram escolas em Salvador, então a capital da Colônia. Educadores de renome como Abílio Cezar Borges, Ernesto Carneiro Ribeiro e Anísio Teixeira capitanearam o processo educacional do país.
A escola pública na Bahia é basicamente estadual e municipal, sendo que o município tem uma preocupação maior com a ensino fundamental (primeira à quarta série) e o governo estadual com a educação fundamental também, mas só da quinta à oitava série, além do ensino médio. O governo federal tem pouca participação na formação direta de educação básica da população, porém muitos recursos utilizados por estas instituições escolares são provenientes dos fundos federais.
O IBGE (2009) mostra que o Estado da Bahia possuía 3.605.566 matrículas ativas nas redes pública e privada estadual e municipal de ensino, sendo 2.556.264 matrículas no ensino fundamental, 639.956 no ensino médio e 409.346 efetuadas na educação pré-escolar. Os docentes, por sua vez, somam 170.063 professores. Tudo isto distribuído em 34.408 estabelecimentos educacionais.
O Censo Demográfico do IBGE (2010) cita muitos indicadores educacionais do Estado da Bahia. Dentre estes, destaca-se: 10.687.046 habitantes alfabetizados, atingindo cerca de 93.5% do público potencial. A população de 10 (dez) anos ou mais alfabetizada é de 11.764.415 pessoas. Destas, 6.931.728 ainda não possuem o ensino fundamental completo; 1.721.103 detém o ensino fundamental completo; 2.508.854 já concluíram o ensino médio; e, 531.058 pessoas possuem o ensino superior completo.
A taxa de analfabetismo, segundo o MEC é de 16.7%. O índice de Desenvolvimento Infantil (IDI) é de 0.53. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da Bahia é correspondente a 3.2 nos primeiros anos do ensino fundamental, 2.8 nos anos finais do ensino fundamental e 3.1 no ensino médio. Já o desempenho baiano (considerando-se a rede privada e a rede pública municipal, estadual e federal) no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) girou em torno da média de 566.65, (MEC/GOV, 2011).
Atualmente, a Bahia conta com 08 (oito) universidades, sendo 04 (quatro) públicas estaduais, 02 (duas) públicas federais e 02 (duas) particulares/privadas , além de 01 (um) instituto federal, que assume grande relevância no contexto educacional do Estado. Além dessas, o Estado conta com uma universidade federal situada em 02 (dois) Estados Nordestinos, inclusive a Bahia.
Segundo o Ranking Web Of world Universities de julho de 2011, a Universidade Federal da Bahia (UFBA), melhor universidade do Estado, é a melhor instituição de ensino superior do norte e nordeste brasileiro, a 10ª melhor universidade do Brasil, a 14ª da América Latina e a 454ª do Planeta.
AS PRINCIPAIS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DA BAHIA SÃO (SEC/BA, 2011):
Universidade Federal da Bahia (UFBA);
Universidade do Estado da Bahia (UNEB);
Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB);
Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS);
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB);
Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC);
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA);
Universidade Católica de Salvador (Ucsal);
Universidade Salvador (UNIFACS);
Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). Esta última é uma universidade pública de 03 (três) Estados: Pernambuco, Piauí e Bahia. No lado baiano da fronteira, há os campus de Juazeiro e Senhor do Bonfim.
A Bahia é o Estado com o maior número de mestres e doutores do Nordeste.
Figura 32: Campus da UFBA, no bairro Ondina, em Salvador/BA.
Fonte: http://albumdefotosdefabiomotta.blogspot.com/2009_11_01_archive.html
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