GEOMORFOLOGIA: O relevo é caracterizado pela presença de planícies, planaltos, e depressões. Os chapadões, as chapadas e tabuleiros presentes no relevo mostram que a erosão trabalhou em busca de formas tabulares. Os planaltos ocupam quase todo o Estado, apresentando uma série de patamares, por onde cruzam rios vindos da serra do Espinhaço, que nasce no centro de Minas Gerais indo até o norte do Estado, e da própria Chapada Diamantina, de formato tabular, marcando seus limites a norte e a leste. Há o planalto semi-árido, localizado no sertão brasileiro, caracterizado por baixas altitudes. As planícies estão situadas na região litorânea, onde as altitudes não ultrapassam os 200 (duzentos) metros. Na Chapada Diamantina, as altitudes superam os 1200 metros. O ponto culminante do Estado é representado pelo Pico do Barbado, com cerca de 2.080 metros de altitude. O território faz parte do Planalto Nordestino.
GEOLOGIA: A Bahia possui a geologia mais diversificada e uma das mais bem estudadas do país. Em seu território afloram rochas formadas ao longo de quase toda a escala do Tempo Geológico, desde o Arqueano ao Quaternário. Muitas dessas rochas são portadoras de mineralizações economicamente importantes, as quais colocam a Bahia como o quarto maior produtor mineral e o faz detentor de uma das maiores reservas de ouro conhecidas do Brasil. As províncias geológicas são o cráton do São Francisco e a Mantiqueira.
CLIMATOLOGIA: Devido à sua latitude, o clima tropical predomina em toda a Bahia, apresentando temperaturas elevadas, em que as médias de temperatura anuais, em geral ultrapassam os 26°C. Nas serras do Estado, o clima é mais ameno e agradável. Contudo, no sertão, o clima é o semi-árido, onde os índices pluviométricos são bastantes baixos, sendo comum os longos períodos de seca. A precipitação pluviométrica média anual varia entre 500 e 1500 mm, em grande parte do Estado
PEDOLOGIA: Os solos da Bahia são muito diversificados, dando ao Estado uma feição pedológica extremamente heterogênea. Como solos predominantes, destacam-se os latossolos e os argissolos.
HIDROGRAFIA: A rede hidrográfica é formada por vários rios, com destaque para o São Francisco, que é de grande importância para a população local. Este rio corta o Estado na direção sul-norte. Os principais rios são: São Francisco (já mencionado), Brumado, Capivari, Carinhanha, Grande, Itapecuru, Jacuípe, Jequitinhonha, Pardo, Paraguaçu, Paramirim , dentre outros.
VEGETAÇÃO: A vegetação é bastante diversificada, sendo formada por 04 (quatro) diferentes formações vegetais: Mata Atlântica, vegetação de transição do agreste, a caatinga e os cerrados.
BIOGEOGRAFIA: O Estado da Bahia possui 128 (cento e vinte e oito) unidades de conservação, instituídas por decretos e portarias federais, estaduais e municipais. As Reservas Particulares (RPPN) surgem como opções de preservação, totalizando 46 (quarenta e seis) unidades. Além disso, verifica-se a presença de 10 (dez) parques ecológicos, com destaque para: Chapada Diamantina, Marinho dos Abrolhos e Morro do Chapéu.
DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS: O Estado da Bahia está inserido em alguns domínios morfoclimáticos, a saber: Marres de Morros, Cerrados e Caatingas, além de uma faixa de transição entre os 03 (três) citados. (AB’SABER, 2003).
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